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ÁREA PROFISSIONAL

CÃO COM HIDRONEFROSE POR TRAUMA ABDOMINAL

06/02/2020

Dog with hydronephrosis due to abdominal trauma

 

Hidronefrose caracteriza-se pela dilatação da pelve renal como resultado de obstrução parcial ou completa do fluxo urinário de um ou ambos os rins. A dor abdominal pode ser o único sinal clínico, assim como a distensão abdominal. Na obstrução unilateral parcial ou total, o animal sobrevive o bastante para ter atrofia severa por pressão do parênquima renal e dilatação cística do órgão afetado. Sinais clínicos de uremia ocorrem apenas em pacientes com hidronefrose bilateral. Entre as principais causas, podemos ressaltar as urolitíases, neoplasias, infecções renais e ureterais, além de outras causas de estenose ureterais. Quando diagnosticado precocemente, pode-se tentar preservar a função do rim afetado, realizando terapias voltadas para a desobstrução ureteral. Quando há perda total da arquitetura renal, há indicação de nefrectomia, devido a perda total da função do órgão.

PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL POLICÍSTICA EM GATOS DOMÉSTICOS

31/12/2018

A doença renal policística (DRP) caracteriza-se por ser uma enfermidade de caráter hereditário, classificada como autossômica dominante, acometendo principalmente gatos da raça Persa e mestiços de Persas, sendo uma das causas mais comuns de doença renal crônica nessas raças. Devido a sua alta prevalência mundial, é caracterizada como a principal doença hereditária em felinos. Os animais acometidos apresentam vários cistos no parênquima renal, que aumentam de tamanho com a idade, levando ao comprometimento renal de caráter lento, progressivo e irreversível até a insuficiência do órgão. Atualmente diversas pesquisas estão sendo realizadas para identificar a possibilidade de outras causas genéticas estarem envolvidas em sua etiologia, além da mutação no gene PKD1. Esta mutação causa a alteração em uma glicoproteína (Policistina-1), que possui papel importante no desenvolvimento dos túbulos renais e alteração na expressão desta proteína leva à formação de cistos renais.

              A ultrassonografia abdominal realizada com um profissional competente pode detectar os cistos nos primeiros meses de vida, permitindo um diagnóstico precoce. Quanto antes for verificada a doença, maiores as chances de responder bem às terapias que aumentam a sobrevida e qualidade de vida dos felinos acometidos, como a escleroterapia dos cistos, introdução de dieta e suplementos específicos para a doença, além de um acompanhamento com um profissional especializado na área. Os animais acometidos também devem ser afastados da reprodução, devido ao caráter hereditário da doença.

ABORDAGEM ATUAL DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA CANINA

25/07/2017

A doença renal crônica (DRC) é a consequência de uma gama de doenças renais, culminado na perda das funções metabólicas, endócrinas, excretoras e concentradoras dos rins. Considerada a principal afecção renal dos cães, destaca-se por sua progressão, e que independentemente da causa, leva à destruição lenta e irreversível dos néfrons. Muito se discute sobre terapias que retardem o avanço do quadro, porém a sobrevida dos animais nefropatas não depende somente da escolha da terapêutica medicamentosa ideal, mas da conscientização de proprietários e médicos veterinários em relação à importância do diagnóstico precoce, da identificação da doença renal desencadeadora do processo, da nutrição e das manifestações clínico–laboratoriais apresentadas em suas diversas fases.

É de suma importância um acompanhamento com um medico especailizado na area para diagnosticar e iniciar o tratamento correto o quanto antes, oferecendo assim, maior qualidade de vida para os pacientes acometidos.

PERFIL ERITROCITÁRIO E LEUCOCITÁRIO DE CÃES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM RELAÇÃO À SEVERIDADE DA AZOTEMIA

18/07/2017

A doença renal crônica (DRC) é uma síndrome comum em cães e gatos, caracterizada pela perda das funções excretoras, metabólicas  e endócrinas dos rins. Uma das consequências mais graves da DRC é a anemia, que possui caráter multifatorial. Entre os fatores envolvidos, podemos citar a deficiência da eritropoetina, menor vida das hemácias, perdas sanguíneas por hemorragias gastrintestinais e por coletas repetidas, além de supressão da medula óssea por diversas toxinas urêmicas. A anemia está diretamente relacionada com a deterioração do estado clínico, podendo levar o paciente ao óbito. O reconhecimento e tratamento adequado desta complicação é de extrema importância para reduzir a progressão do quadro e melhorar a qualidade de vida.

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